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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hoje é Feriado Municipal

Foto: Felipe Guerra News
Hoje quarta-feira (24), é feriado em nossa cidade em comemoração ao dia da padroeira Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A Festa da padroeira que é um evento religioso comemorado anualmente de 14 a 24 de novembro, este ano (2010), trouxe como tema “Eucaristia é Missão em Defesa da Vida e da Familia”, e contou até o momento, com milhares de pessoas que participaram tanto da parte religiosa, como também da parte social.
Em virtude do feriado municipal, repartições públicas não estão funcionando hoje.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Enem

TERMINA NESTA SEXTA-FEIRA O PRAZO PARA PEDIR CORREÇÃO INVERTIDA DO ENEM

Quem teve problema com o gabarito do Enem tem até a meia noite para pedir a correção invertida dos cartões de resposta. Os pedidos devem ser feitos pela internet na página do Ministério da Educação. Com a queda da liminar da Justiça Federal no Ceará, o calendário do MEC está mantido, então a segunda prova só vale para os candidatos que receberam os cadernos de perguntas amarelos com erros e que registraram o problema em ata no dia do exame. O Ministério da Educação que vai dizer quem terá direito a um novo exame. Devem ser aproximadamente duas mil pessoas. A expectativa é que até o fim dia o MEC tenha uma idéia mais precisa deste número. A data da nova prova ainda não foi marcada.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Enem 2010


TRF suspende decisão da Justiça Federal do Ceará e dá continuidade ao exame


O presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, acolheu recurso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação, e sustou, na manhã desta sexta-feira, 12, liminar que impedia o instituto de dar prosseguimento ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. A interrupção do exame fora determinada pela juíza federal Karla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara do Ceará.
Gurgel de Faria atendeu o pedido formulado pelo Inep, responsável pelo Enem, na suspensão de antecipação de tutela nº 4208-CE. O magistrado ressaltou que a suspensão de um exame que envolve mais de três milhões de estudantes traria grandes transtornos aos organizadores e candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de educação superior que pretendem usar as notas do exame em seus processo seletivos. Portanto, havia risco de grave lesão à ordem administrativa.
O desembargador destacou, ainda, a possibilidade de um elevadíssimo prejuízo ao erário — aproximadamente R$ 180 milhões —, decorrente da contratação da logística necessária à realização de novo exame. Segundo ele, a decisão da juíza Karla Maia, baseada “em eventual irregularidade nas provas de menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a dois mil estudantes”, prejudicaria todos os demais, o que afrontaria o princípio da proporcionalidade.
Assessoria de Comunicação Social, com informações da Assessoria de Imprensa do TRF da 5ª Região

Assessoria de Comunicação Social - MEC
Fonte: Portal do MEC

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O NASCER PARA O ALÉM...

Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.

Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.

E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los. De retroceder no tempo e segurar a vida. Ausência: – porque não há formas para se tocar.
Presença: – porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez. Esse céu azul e misterioso.
Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos. Sentimos, quando mergulhados em oração, o
ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir. Essa vontade de rever novamente aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...

E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir. Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!

Texto: Padre Juca

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um Brasil mais feminino!

Durante grande parte da História Brasileira, as mulheres não tiveram participação na política, sendo-lhes negados os principais direitos
políticos.
Apenas em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito de votar e de se candidatar a cargos políticos.
Nas eleições de 1933, Carlota Pereira de Queirós foi eleita, tornando-se a primeira mulher deputada federal brasileira. Em 1979, Eunice Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil. Agora, em 2010, Dilma Roussef foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil, numa disputada eleição que já entrou para a História, ante ao fato de pela primeira vez no País, duas mulheres, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) , terem disputado o cargo figurando como principais protagonistas deste pleito.
Neste cenário, independentemente de coloração política ou partidária, temos que celebrar a crescente participação feminina na vida política externa e interna.
Vale mencionar, no entanto, que a participação da mulher na política ainda está aquém do desejado. No Brasil, por exemplo, embora as mulheres sejam a maioria da população, representativa de 40% da força de trabalho, existem hoje, na Câmara de Deputados, apenas 45 mulheres no universo de 513 deputados federais, sendo semelhante a situação no Senado. Acrescente-se ainda que nunca uma mulher ocupou, no Poder Legislativo Brasileiro, o cargo de presidente da Casa. Isto, apesar da legislação determinar que os partidos preencham ao menos 30% de suas candidaturas com mulheres.
Com uma mulher alcançando o mais alto cargo político do país, espera-se que a vivência política feminina seja mais incentivada, e portanto, mais efetiva no Brasil.
Afinal, fatores culturais estão dentre os principais que desestimulam as mulheres a participar da vida pública. Com freqüência, a mulher que participa da Política enfrenta preconceito, seja ao lhe atribuírem características masculinas ou características que apontam sua veia feminina como ponto de fraqueza, falta de pulso ou de firmeza.
Outrossim, a família e a sociedade não estranham o papel da mulher enquanto mãe, avó e mulher atarefada, dividida entre o lar e o trabalho, mas ainda observam com espanto a mulher que sobe em palanques, discursa, manifesta idéias políticas, faz acordos, ocupa cargos, tem poder de decisão e escolha, se filia a partidos políticos e se candidata...
Mas, a História está mudando, cabendo à educação e aos meios de comunicação um fundamental papel na politização feminina, no interesse das mulheres pelas decisões políticas do país e na consciência destas de que representam uma importante força que pode promover, inclusive, mudanças políticas de peso.
Com isso, não pretendo defender que as mulheres devam votar somente em mulheres, porque isto significaria reduzir o processo democrático a polarizações de origem sexual. Mas, enfatizo que a politização da mulher deve ser vista com mais seriedade no Brasil, de modo que os candidatos que se apresentem, qualquer que seja sua orientação sexual, não deixem de apresentar políticas públicas para as mulheres, reconhecendo sua importância no seio da família e da sociedade- o que deve influenciar a população feminina na hora de votar. Parece distante, mas na realidade, só em 1932, as mulheres conquistaram o direito ao voto, mesmo assim, apenas mulheres casadas (com autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria votavam.
Desde então, muitas foram as conquistas femininas com o Estatuto da Mulher Casada (1962), a Lei do Divórcio (1976), a Constituição de 1988 e a recente Lei Maria da Penha (2006).
No entanto, às vésperas das eleições, temas insitamente relacionados à condição feminina, como o aborto, foram tratados pelos candidatos como instrumento eleitoral, sem que quaisquer destes tenham tido a sensibilidade e a coragem de dizer que embora tenham suas opiniões pessoais, tal assunto deve ser debatido de forma séria pela sociedade, sobretudo em respeito à família e à mulher, para então ser decidido mediante consulta pública.
Em face de tal quadro, conclui-se que a desigualdade de gênero nas instâncias de poder é um reflexo social, sem dúvidas. A mulher ainda é remunerada de forma mais precária para o desempenho das mesmas funções que os homens realizam; ainda sofre discriminação porque tem direito a licença-maternidade ou porque tem que deixar os filhos em creches para ir trabalhar; infelizmente, ainda sofre o preconceito de sua liberdade sexual; tristemente, ainda sofre muitos abusos sexuais, maus tratos, violência; tem baixa escolaridade e acesso à tecnologia...
Com uma mulher na presidência da República, por força do voto de milhões de brasileiros e brasileiras, espera-se projetos de governo e ações que fortaleçam a participação política da mulher e realizem uma maior proteção da população feminina, ou seja, almeja-se um país mais feminino!

Por Marcia Bastos Balazeiro

Fonte: Blog de Jamildo