"A única finalidade da vida é mais vida. Se me perguntarem o que é essa vida, eu lhes direi que é mais liberdade e mais felicidade. São vagos os termos. Mas, nem por isso eles deixam de ter sentido para cada um de nós. À medida que formos mais livres, que abrangermos em nosso coração e em nossa inteligência mais coisas, que ganharmos critérios mais finos de compreensão, nessa medida nos sentiremos maiores e mais felizes. A finalidade da educação se confunde com a finalidade da vida".
Trecho do texto Por Que Escola Nova?, publicado por Anísio Teixeira
terça-feira, 25 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
FALA
A menina estava na escola, aprendendo a ser o que
um dia seria plenamente: ela mesma, maior - e mais
sabida. Era tão alegre que até incomodava. Mas a alegria é
assim, ruidosa, mesmo se a cultivamos
só dentro de nós, nos abafados do coração.
Então, o susto de uma lição nova. Estava sozinha
em casa. A mãe, nas compras. O pai chegou. Ela correu,
feliz, e se pendurou no pescoço dele. Mas, estranhamente,
ele não a soltou. Não. E, depois que o fez, ela se viu
como uma boneca quebrada. E aí aprendeu que a dor na
memória arde mais do que no corpo.
A mãe não notou a verdade em seu rosto, nem ninguém
na escola, em parte por miopia, em parte porque a alegria
tem muitos disfarces. Achavam que a menina era a mesma.
Só andava menos falante.
Quando o pai chegava em casa sorrindo, ou entre outras
pessoas, agia como antes, e ela emudecia.
Era o seu avesso: uma menina na calada do dia! E aí
aprendeu que o silêncio era o seu medo no último volume.
Ele se repetiu outras vezes nela, esmagando,
aos poucos, o que restava de sua incômoda alegria.
E já quase sem voz, a menina aprendeu o que era a solidão.
Assim estava, tão dolorida, tão sem esperança...
quando, de repente, se inflou de coragem - uma coragem
que só uma menina triste é capaz de ter. E, então, mostrou
a todos que reaprendera a primeira e mais difícil lição.
Reaprendera a falar. E falou. Tudo.
JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA
A menina estava na escola, aprendendo a ser o que
um dia seria plenamente: ela mesma, maior - e mais
sabida. Era tão alegre que até incomodava. Mas a alegria é
assim, ruidosa, mesmo se a cultivamos
só dentro de nós, nos abafados do coração.
Então, o susto de uma lição nova. Estava sozinha
em casa. A mãe, nas compras. O pai chegou. Ela correu,
feliz, e se pendurou no pescoço dele. Mas, estranhamente,
ele não a soltou. Não. E, depois que o fez, ela se viu
como uma boneca quebrada. E aí aprendeu que a dor na
memória arde mais do que no corpo.
A mãe não notou a verdade em seu rosto, nem ninguém
na escola, em parte por miopia, em parte porque a alegria
tem muitos disfarces. Achavam que a menina era a mesma.
Só andava menos falante.
Quando o pai chegava em casa sorrindo, ou entre outras
pessoas, agia como antes, e ela emudecia.
Era o seu avesso: uma menina na calada do dia! E aí
aprendeu que o silêncio era o seu medo no último volume.
Ele se repetiu outras vezes nela, esmagando,
aos poucos, o que restava de sua incômoda alegria.
E já quase sem voz, a menina aprendeu o que era a solidão.
Assim estava, tão dolorida, tão sem esperança...
quando, de repente, se inflou de coragem - uma coragem
que só uma menina triste é capaz de ter. E, então, mostrou
a todos que reaprendera a primeira e mais difícil lição.
Reaprendera a falar. E falou. Tudo.
JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA
terça-feira, 18 de maio de 2010
Hoje é dia Nacional do Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
É preciso que toda a sociedade participe dessa luta de prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes, pois ninguém está livre de ser atingido por essa situação. Infelizmente o muro do silêncio é tão grave quanto a violência. Construído pela indiferença da sociedade e pela cultura da impunidade dos agressores, se constitui em nova forma de violação às suas vítimas.
Precisamos formar uma consciência nacional para denunciar e proteger meninas, meninos e adolescentes vulneráveis a esse tipo de violência que causa danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral do ser humano. Esses danos podem trazer conseqüências muito penosas para vida, como, por exemplo, o uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de comportamento, condutas anti-sociais, infecções por doenças sexualmente transmissíveis e etc.
DIGA NÃO AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE!
DIGA NÃO AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O Dia das Mães foi comemorado hoje na escola com muita alegria e emoção.
Promover uma maior aproximação entre as mães e a escola. Este foi um dos principais objetivos das professoras Aucione e Dalva ao organizarem a homenagem para as mães de seus alunos.
A professora Aucione homenageou as mães destacando a importância de cada uma delas na vida das crianças.
Em momentos de descontração as mães elegeram Nalva, a mãe de Líniker, como a mãe mais Simpática.
Edinete a mãe de glória foi eleita a mãe Corajosa.
A mãe de Cauãn, (Fladilene) foi eleita a mãe caridosa.
A mãe de Iasmim, (Elizângela) foi a mãe Extrovertida.
Dalva foi eleita a mãe inteligente.
A Professora Aucione recebendo um abraço emocionado da mãe de Venício (Celestina).
Dalva, Vanuzia, Aucione, Elizângela e Wilza.
Dalva entregando os presentes. Teve presentes para todas as mães.
Hora do Lanche!
Equipe de Apoio
A mesa estava bonita
FELIZ DIA DAS MÃES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O Mundo Não é Maternal
'É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.
Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo.
Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.
Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir.
O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça.
Texto de Martha Medeiros.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Obrigado Mamãe...
Pela vida que me destes
Pelas noites de vigília quando estive doente
Pelo papai que escolheste para mim
Pelo calor dos teus braços que me abraçam com carinho
Pelo que pedes a Deus por mim
Pelo amor que tens por mim
Por ser minha mãe.
Obrigado Mamãe!
Homenagem de todas as crianças da Escola Maria Bernadete Pinto.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
2º DOMINGO DE MAIO: DIA DAS MÃES
É a mais terna e comovente homenagem que se registra no calendário. Mãe é o símbolo inigualável porque encarna a sensibilidade, a esperança e o perdão. Ninguém melhor que ela para sentir o pensamento dos filhos, para confiar que se realizem. A mãe está sempre pronta para perdoar as faltas que os filhos venham a cometer. O Dia das Mães, além de uma significativa homenagem, é também uma emocionante lembrança à imagem da mãe que jamais se consegue esquecer, saudade constante imorredoura porque é a saudade da melhor amiga, aquela que jamais hesita em renunciar a si mesma para realizar a felicidade do filho. Por isso, nada mais justo, que dedicarmos um dia por ano especialmente a todas as mães do mundo, e cobri-las com manifestações de carinho, amor e gratidão. Mas só isso não basta. As mães merecem muito mais. De nada vale o nosso presente no Dia das mães, se não for símbolo de nossa dedicação para com elas durante todo ano.
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